Pe. Itacir: "Santos e santas são aqueles que nunca desistiram de recomeçar".

 


No domingo, dia 03 de julho, a Igreja Católica no Brasil celebrou a Solenidade de São Pedro e São Paulo, duas colunas na evangelização cristã.

Na Matriz Sagrada Família, às 19h, a Santa Missa foi  presidida pelo pároco Pe. Laurindo Aguiar, msf e concelebrada pelo Superior Provincial da América Latina da Congregação dos Missionários da Sagrada Família, o padre Itacir Brassiani, msf.

Pe. Laurindo acolheu a todos os presentes. O Santo Evangelho foi proclamado pelo Pe. Laurindo e a homilia foi proferida pelo Padre Itacir. Veja alguns detalhes:

"Nós terminamos há pouco, concluímos o mês de junho, com todas as festas juninas que o caracterizam. Verdade, a solenidade de hoje, faz parte das festividades do mês de junho. Porque o dia tradicional de São Pedro e São Paulo é o dia 29 de junho, com o qual nós coroamos as festas juninas. E as festas juninas são marcadas, como vocês sabem muito bem, pela simplicidade, pela alegria e pela confraternização. São as marcas da festa de São João. Alegria, confraternização e simplicidade. E eu me pergunto, e vocês também, por que a alegria, confraternização e se o que recordamos, por exemplo, é uma vida de São Luiz Gonzaga, que morreu jovem, antes de completar 25 anos? E assim morreu porque se dedicou a socorrer seus irmãos e irmãs que viviam na rua ou que viviam em Roma, que estavam doentes, por uma peste que assolava a cidade. Nós recordamos São João Batista, o nascimento dele, mas também, não esquecemos que o fim dele foi de certa maneira trágica.  Uma vez que ele morreu decapitado. Cortaram seu pescoço pela sua profecia. E assim recordamos também São Pedro e São Paulo, que não tiveram um fim de honra e de festa. São Paulo também foi decapitado, cortaram-lhe o pescoço, em Roma. E São Pedro, teria sido crucificado de cabeça para baixo. Pergunto de novo. O que nós celebramos? Por que alegria no mês de junho, se esses nossos irmãos de fé tiveram esse fim ? Pois eu lhes digo. Exatamente por causa da fidelidade deles, da coragem com que eles viveram a fé, e testemunharam Jesus Cristo e o caminho de amor e solidariedade que Jesus propôs. Eles são nossos irmãos na fé. São nossos irmãos maiores. Nossos irmãos mais velhos. E nós nos alegramos porque eles fizeram parte da mesma Igreja que nós fazemos parte hoje."


"Santos e santas são aqueles que nunca desistiram de recomeçar. E de continuar caminhando. Esse mesmo Pedro que nós recordamos, nosso irmão de Igreja, nosso irmão da comunidade cristã, que é uma coluna firme dessa Igreja a qual nós somos parte, na primeira leitura ele aparece na prisão. Ele aparece como presidiário, esperando a condenação e a morte, esperando a pena de morte. Mas a comunidade cristã, da qual ele fazia parte, não o abandonou. Continuou rezando por ele. Porque acreditava na integridade da sua vida. Porque acreditava na autenticidade daquilo que ele pregava, daquilo que ele fazia. E essa comunhão perseverante da comunidade, que reza por ele, que faz com que as correntes da prisão caiam e as portas se abram e ele possa voltar a sua comunidade."


 

 

"São Paulo, na Palavra de Deus que nós ouvimos, que está na segunda leitura, começou a sua vida toda atrapalhada. Nós sabemos disso. Começou sua vida perseguindo os cristãos, assistindo passivamente a condenação de Estêvão que foi apedrejado; pedindo as autoridades religiosas do templo autorização para ir a Damasco prender os cristãos e trazê-los presos para Jerusalém. Ele começou a sua vida atrapalhada, mas no momento em que ele se encontrou com Jesus Cristo, já ressuscitado, que disse: 'Paulo, você não está perseguindo os cristãos, você está perseguindo a mim. Abra os olhos. Reconheça quem eu sou.' E recompõe a sua vida. Assim o fez Paulo. E daí pra frente, ele também sofreu a prisão, ele também foi apedrejado, mas ele não abriu mão do testemunho."


"Continuemos lembrando, que São Pedro e São Paulo, nos indicam o caminho, e nos indicam também o preço, o custo de ser cristão. Mais pagar este preço, pagar este custo, é uma alegria que ninguém pode nos tirar. Por isso que as festas juninas são marcadas pela alegria. Oxalá ninguém nos roube essa alegria. Oxalá ninguém nos roube a beleza e a grandeza da liberdade do evangelho de Jesus Cristo."


Ao fim da Santa Missa, avisou-se sobre os festejos dos 57 anos da Paróquia que acontecerão neste mês de 15 a 24 de julho, destacando-se a missa com o sertanejo no dia 17, às 9h e o Encontro de Gerações, no dia 24, a partir das 7h. Também avisou-se que o próximo fim de semana é a devolução do nosso dízimo.

Pe. Laurindo e Pe. Itacir apresentaram os Irmãos Lauri de Cesare, msf e Hector Maurício Pinto Gonzalez, msf que desempenham importantes funções na Congregação.


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Fotos: Rosiane Barbosa / PasCom Sagrada Família

Texto: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família

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