Pe. Melquíades: "A consciência missionária é imprescindível para uma fé cristã verdadeira".

 


Neste domingo, dia 11 de julho, aconteceu o 3º dia da Novena em honra à Sagrada Família, que foi conduzida pelo Irmão Guilherme, msf e teve como noiteiros os Ministérios de Música, os Ministros da Comunhão, o Encontro de Casais com Cristo, a Catequese, a Infância e Adolescência Missionária e a Comunidade São Cristóvão(Bom Jardim). O tema de reflexão nessa noite foi "Família, transmissora de valores e virtudes humanas".

A Santa Missa foi presidida pelo Pe. Melquíades Lima, da Paróquia Rainha da Paz, da Comunidade do Riacho da Cruz e concelebrada pelo Pároco Pe. Laurindo Aguiar, msf. Estiveram presentes também o Fr. Guilherme e o Fr. Alexandre, msf. A Paróquia Rainha da Paz é filha da Paróquia Sagrada Família e Padre Melquíades agradeceu a nossa paróquia pela caminhada ao longo de todos estes anos.

"Comemorar os 56 anos da paróquia é comemorar 56 anos de história, de vida, de trabalho, de construção do Reino de Deus. Jesus envia os discípulos, dois a dois, para realizarem a missão. Diz outro texto bíblico que Jesus enviou os discípulos a lugares aonde ele mesmo deveria ir, mas ele quis contar com a ajuda e a participação de outras pessoas. Jesus quis chamar, formar e enviar os missionários do Reino. A missão antecede à Igreja. Tendo uma missão para ser realizada, Jesus quis organizar a comunidade dos discípulos, colocando Pedro como líder, e disse-lhe: 'Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja'. Pelo batismo, nos tornamos filhos de Deus, membros da Igreja, ou nos tornamos Igreja. Se a missão veio antes e a Igreja passou a existir por causa da missão, então não faz sentido ser Igreja se não for para abraçar a missão que Jesus nos confiou. A consciência missionária é imprescindível para uma fé cristã verdadeira. Deus não escolhe pessoas prontas para assumir a missão, elas se formam ao longo da caminhada. O profeta Amós, que era pastor de gado, estranhou o convite que foi feito a ele para profetizar, mas ele foi. Aqui o importante é a fé e a confiança em Deus. Quem confia só em si nunca vai assumir nada. Quem confia em Deus, a missão acontece. Deus não escolhe as pessoas capacitadas, ele capacita às pessoas escolhidas".

"A segunda leitura traz essa relação filial com Deus, por intermédio de Jesus Cristo. Somos filhos de Deus por meio de Jesus, que quis ser como nós, assumiu nossa humanidade, o peso dos nossos pecados e abriu para nós as portas do céu. A leitura diz que todo o universo será recapitulado em Cristo, o que significa dizer, que Jesus é a cabeça pensante que seguimos. A nossa vocação batismal é seguir Jesus, para nos tornarmos missionários do reino. A missão da Igreja é basicamente convocar, formar e enviar os missionários do reino".

"A missão que recebemos no batismo é muito pessoal e ninguém pode realizá-la para outra pessoa. Cada um tem a sua missão para realizar. Jesus sabia que a missão dele era temporária, então ele preparou os discípulos para enviar em missão, de modo que, ao se ausentar, ele sabia que os discípulos seriam fiéis, independente das dificuldades. Nós estamos com mais de dois mil anos que Jesus fez o envio dos discípulos. E essa é uma responsabilidade que hoje temos de assumir: a missão de trabalhar, construir o Reino de Deus para que a Igreja continue ao longo dos séculos. Rezemos essa missão que nos foi confiada, desde o nosso batismo. Como nós estamos assumindo e realizando a missão que Jesus nos confiou?", conclui Pe. Melquíades.

 

Após a comunhão um momento de consagração das famílias à Sagrada Família de Nazaré. Oração também pela Pastoral Familiar e pelo Encontro de Casais com Cristo - ECC, que neste sábado celebrou 50 anos de história no Brasil. Juntos à comunidade rezou a oração à Sagrada Família, feita pelo Papa Francisco e os noiteiros homenagearam à Sagrada Família, ofertando flores.

 

A família de Elson e Juliana agradeceu ao Pe. Melquíades Lima por aceitar o convite e pela partilha generosa desta noite. Toda a comunidade parabenizou ao Padre pela passagem do seu aniversário. Padre Melquíades agradeceu ao convite e falou que enquanto presbíteros partilhar o altar é sempre um sinal de comunhão, companheirismo e amizade.

 

 

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Texto: Juciane Francisca / PasCom Sagrada Família

Fotos: Abdias Lacerda /  PasCom Sagrada Família

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