Pe. João Paulo e Pe. Jorge Paulo participaram dos festejos do Jubileu de Ouro de nossa paróquia



No sábado, dia 18 de julho, foi realizado o último dia da novena do Jubileu de Ouro da Paróquia Sagrada Família. Grande quantidade de fiéis compareceram à Matriz. Eles permaneceram firmes mesmo com o atraso no horário de início da novena.

O tema deste dia foi “A missão da Sagrada Família dentro da Comunidade”. 


Após a novena, teve início a Santa Missa que foi presidida pelos nossos queridos padres João Paulo,msf e Jorge Paulo, msf; ambos daqui da nossa comunidade paroquial. Hoje Pe. João Paulo exerce suas atividades pastorais em Montes Claros e Pe. Jorge Paulo, em Belo Horizonte. A Eucaristia foi concelebrada pelos padres Hebert, msf; Laurindo, msf; Daniel, msf e Genivaldo, msf, que é o superior da Província Brasil Oriental dos Missionários da Sagrada Família. O Ministério de música da Comunidade Nossa Senhora Rainha da Paz(Riacho da Cruz) abrilhantou a Santa Missa.


A Primeira Leitura foi proclamada por um representante da Comunidade São Paulo (Boa Vista). O Salmo foi cantado por um servo da Renovação Carismática Católica e a Segunda Leitura por um representante da Comunidade São Pedro (cidade). O evangelho tirado do livro de Mt 12,14-21, foi proclamado pelo padre Jorge Paulo. Pe. Jorge Paulo também proferiu a homilia. Confira os pontos principais:

“Ressoa hoje em toda a Igreja as palavras do Salmo há pouco meditado: ‘O Senhor é o pastor que me conduz.’ Sim! Jesus é o pastor que cuida, tem compaixão, guia e dá a vida pelo seu rebanho. Nele se realiza a promessa feita pelo Deus de Israel, pela boca dos profetas. Eis que eu mesmo cuidarei das minhas ovelhas e interessarei por elas. Como são consoladoras estas palavras para nós, que peregrinamos numa agitação constante, ameaçados pelas forças contrárias, numa marcha avassaladora do secularismo com suas várias faces, a crise de valores a que estamos submersos. Fatores internos onde predomina clima de insegurança e ambiguidade no anúncio da fé e das verdades do Evangelho. Como são consoladoras estas palavras:  O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.”

“Inspirando-nos na imagem de Cristo, o Supremo Pastor, há hoje para cada um de nós um convite, sermos edificadores da comunidade eclesial, quer com os de longe, quer com os que de perto. Congregar todos numa só fé, num só redil. É a Sagrada Família nosso maior modelo. Foi isso que os Missionários da Sagrada Família, ao longo destes 50 anos, quis impregnar nos corações mais diversos da nossa tão vasta paróquia. Nós precisamos, devemos, e é urgente isto, fazermos, formarmos, um só redil no qual Jesus ainda é e sempre será nosso único pastor.”

“Somos todos convocados a em meio aos fermentos de divisão, que ameaçam e põe em perigo da dispersão das nossas ovelhas, o rebanho do Senhor, a sermos todos anunciadores da Palavra que congrega, une, nos faz irmãos. Isso é independente de nossa condição social, independente de nossa idade. Todos somos convocados a juntos darmos as mãos e trabalharmos para que a nossa comunidade seja também uma Sagrada Família.”

“Hoje em nossa Matriz, celebramos a missa do nono dia em preparação para o grande dia do Jubileu de Ouro desta nossa tão amada paróquia, com o tema ’50 anos, meio Século formando verdadeiras Famílias de Nazaré.’  Caros pais aqui presentes, temos por conseguinte, ser zelosos e luminosos mestres e doutores no anúncio da verdade revelada. Devemos todos ser pais de comprovada virtude, capaz de gerar nos filhos, o amor inabalável pelo Cristo e seu evangelho. Devemos todos ser capazes de educá-los na fé, fazendo-os crescer até a estatura do homem perfeito, o Supremo Pastor, Jesus Cristo Senhor Nosso. Devemos ser pastores e guias prudentes, corajosos, mansos, dedicados, compassivos, que querem e sabem orientar pelos caminhos do Evangelho, todos os que conosco se relacionarem, a começar pelas nossas próprias famílias. Devemos ensinar os filhos os caminhos da oração, do temor a Deus, e porque não, também, o caminho da verdadeira adoração a Deus, da contemplação, da santificação pela Palavra e pelos sacramentos.”

“O mundo clama em alto e bom som sua vitória precoce sobre a família. Os filhos, aos poucos, vão perdendo este valor. Sem querer entrar em política, nossas autoridades vem cada vez mais banalizando o que de Sagrado ainda temos, desrespeitando nossas tradições e costumes. Seremos aniquilados se não reassumirmos e levarmos a sério nossa vocação e missão. Se não cumprirmos com desejo cada uma das dimensões cristã, católica e familiar. Na fidelidade a sua missão, primordialmente espiritual e religiosa, a Igreja não pode desatender o seu dever diante dos problemas que afligem a família e a pessoa humana, que vem se tornando aos poucos como ovelhas em pastor.”

“Imensas massas humanas ainda sofrem, e nelas Cristo de algum modo, revive sua Paixão. Ai dos pastores que deixam perder e dispersar o rebanho de sua pastagem, diz o Senhor. Pais cuidem bem seus filhos. Filhos cuidem bem dos seus pais. E para que este cuidado seja efetivo, não é necessário tantas coisas. Poucas coisas ajudam para que possamos formar verdadeiras famílias.”


Neste momento, Pe. Jorge Paulo conta uma pequena história sobre o presente que três filhos deram a sua mãe. A comunidade presente gostou bastante deste momento.

“Os filhos que conhecem os pais sabem exatamente o que eles precisam para se tornar uma família santa, abençoada, realmente sagrada.”

“Fiquei muito contente pelo convite de poder estar aqui participando nesta paróquia, que é nossa paróquia de origem, ao longo destes festejos de 50 anos. Como não lembrar de nosso tão querido e saudoso Pe. Alfonso? Como não lembrar também os trabalhos frutuosos que o Pe. Herbert logo após veio fazendo? Eles, como os primeiros Missionários da Sagrada Família atuantes nesta paróquia, souberam e sabe aprender e fazer com que nossos fiéis aprendam a humildade, a simplicidade, o zelo, a fidelidade que a Sagrada Família, Jesus, Maria e José, deu para nós todos. Eles construíram, como bons missionários que foi e é, verdadeiras comunidades da Sagrada Família. Mais de 100 comunidades formadas por eles. Quantos irmãos nossos hoje podem agradecer a Deus a fé robusta que tem, graças ao trabalho destes homens, que a exemplo da Sagrada Família vieram construir um povo melhor.”

“Lembro com saudade, quando ainda era coroinha aqui nesta paróquia, João Paulo e eu, vínhamos cedinho para a porta da garagem da casa paroquial para nós irmos para as comunidades. A primeira palavra dele era: ‘Meninos vocês estão dispostos?’ ‘Tamos pe. Alfonso’, respondíamos. Mas nem passava pela nossa cabeça do que seria esse estar disposto. A também construirmos como Missionários da Sagrada Família, talvez não seria isso que ele queria dizer. Hoje interpreto desta forma, a também como Missionários da Sagrada Família, vocês estão dispostos a formar famílias verdadeiramente de Nazaré? Conosco iam as Irmãs da Divina Providência, particularmente a irmã Ingrid e a Irmã Darce. Enquanto pe. Alfonso atendia as confissões, as irmãs faziam a palestra formando o povo, João Paulo e eu vendendo terços e livros. Cada um tinha uma missão bem específica. Aquele povo tão alegre, tão satisfeito. Com pe. Herbert foi a mesma coisa.”

“João Paulo e eu pensávamos: ‘Um dia, se eu fosse padre, eu quero ser como eles, igualzinho.’ Não fazer distinção entre as pessoas. As comunidades todas recebiam o mesmo carinho, o mesmo zelo. Todo mundo tinha acesso a eles. Não eram homens exclusivos. Pessoas realmente dadas a formação e a construção de suas comunidades, o povo a eles confiado. Deus achou por bem que nosso querido pe. Alfonso fosse para junto de si. Mas anos antes, pe. Herbert já assumiu este trabalho à frente de nossa paróquia. Com o mesmo carinho, com o mesmo zelo, pe. Herbert também dispensou a nossa congregação, de modo muito especial e particular a nossa província Brasil Oriental. Pe. Herbert é para toda nossa província um modelo a ser seguido. Porque se ele soube formar tanta gente das mais diversas formas, como não formar também nossa comunidade religiosa? Ele ainda é, não mais mestre de noviços, mas um mestre para nossa paróquia, para nossa congregação, para minha vida, para a vida de João Paulo. Enquanto vocês ainda tem alegria de contar com sua colaboração e atuação, aproveitem! Dispensem para ele um carinho muito grande. Deem para ele tudo aquilo que vocês são mestres em dar: amor, atenção, carinho. Tenho certeza, que na pessoa dele, nosso querido e saudoso pe. Alfonso, também é homenageado.”

“Que fazer se não implorar aquela que é nossa mãe do céu, que sempre foi fiel ao projeto de Deus e graças a ela temos a Sagrada Família? Que fazer se não confiar a ela, cada um de meus confrades? Cada um de vocês de nossa paróquia? Confiar a nossa Mãe Santíssima o cuidado, o zelo, o carinho dispensado a todos aqueles que trabalham, trabalharam e vão trabalhar em nossa paróquia. É a ela que nestes 50 anos confio e agradeço de coração sincero.”

Os padres João Paulo e Jorge Paulo receberam lembranças dos festeiros e da comunidade Santa Rosa de Lima.  Eles ficaram muito agradecidos e felizes com estas recordações.

Pe. João Paulo abençoou os objetos e as lembranças do Jubileu de Ouro adquiridos pelos fiéis.

Com o término da Santa Missa, vários fiéis pediram para tirar fotos com os padres João Paulo e Jorge Paulo junto a imagem da Sagrada Família.

Foi uma linda noite de festa, que contou com as apresentações de William Silva e Wagner Prates.

Mais fotos deste nono dia você encontra na Página do Facebook da Paróquia Sagrada Família.


Texto: Colaboração de Valdeci Almeida / PasCom Sagrada Família
Fotos: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família 

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