A Família, Igreja e Sociedade foi o tema refletido no sexto dia da novena


 
Vários fiéis compareceram a Matriz Sagrada Família na noite da quarta-feira, dia 15 de julho, para participar do sexto dia da Novena do Jubileu de Ouro. A comunidade Santo Antônio esteve presente em grande número. Também participaram deste dia como noiteiros a família de Odete Frota, a família de Chica de Genésio, a família de Dejavina, a OAB, o TRT, o Fórum de Januária, a Promotoria de Justiça, o INSS e a APAC. O tema refletido foi "A Família, Igreja e Sociedade".


Após a novena, teve início a Santa Missa, presidida pelo Padre Francisco, e concelebrada pelos padres Laurindo, msf e Hebert, msf. A equipe de canto da comunidade Santo Antônio animou a Celebração Eucarística.

Os jovens do Grupo JUP, que pertence também a comunidade Santo Antônio, promoveram a Entrada da Bíblia antes da proclamação das leituras. O Evangelho do dia Mt 11, 25 - 27 foi proclamado pelo nosso pároco, o Pe. Laurindo. A homilia foi proferida pelo Padre Francisco, que fez interessantes reflexões. Veja algumas abaixo:

"Que bom estarmos reunidos esta noite refletindo um pouco a Palavra de Deus, celebrando esta Santa Missa. Nosso tema é 'A Família, Igreja e Sociedade'. É interessante observamos qual foi a primeira Família que segundo a Sagrada Escritura Deus concedeu ao mundo."

"Como Deus criou a família? Quando Deus criou o céu, a terra, as plantas, os animais, Deus viu a necessidade de alguém cuidar de todas as coisas. Tudo era muito bom e perfeito. Deus modelou no barro a imagem do homem, e criou o primeiro homem Adão. Adão sentiu a necessidade de uma companheira. Deus tirou a costela de Adão e formou então uma mulher. Desses dois nasceram os filhos Caim e Abel, formando assim a primeira família segundo a Sagrada Escritura."

"Como Deus criou tudo muito bom e perfeito, existia algo que poderia prejudicar a perfeição daquela família. Deus disse a Adão e Eva: 'Vocês podem desfrutar de todas as coisas, mas vocês não podem comer daquela árvore, porque se comerem, vocês vão morrer. De repente, Eva se deixou se levar pelas mentiras de Satanás. A serpente enganou Eva e ela comeu do fruto proibido e ofereceu ao seu marido. Ele comeu e perguntou a Eva onde tinha encontrado este fruto. Ela respondeu que foi da árvore proibida. Eles desobedeceram a Deus comendo do fruto proibido. Deus disse que por causa desta desobediência, todas as suas gerações serão marcadas por este pecado. Vocês vão se tornar limitados e ter a tendência para a morte."

"A primeira família é a família do antigo homem marcado pelo pecado original. Se a primeira família pecou, e todos os que vieram após deles foram marcados por este pecado, os descendentes tem alguma culpa do erro que Adão e Eva cometeram? Não. Se todos foram marcados pelo pecado original, alguém deveria purificar este pecado original. Durante muitos e muitos anos, Deus teve misericórdia do povo e suas limitações. Deus enviou Moisés, como ouvimos na leitura, para conduzir o povo que muitas vezes fraquejou. Veio os profetas dizendo 'Não se preocupem. Deus vai enviar o libertador'. Até chegar na época de João Batista, que foi o último profeta. Os outros diziam que vai chegar o Messias, mas João Batista disse que o Messias já chegou. João Batista disse a respeito de Jesus: 'Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo'. João Batista mostra que Jesus é o Messias, o prometido, para limpar e apagar a marca do pecado original, que tinha ficado na primeira família do antigo homem, que formou a sociedade e o povo".


"João Batista batizou Jesus. Veio a voz do céu que disse 'Eis o meu filho muito amado. Escutai o que Ele diz.' Pelo batismo somos lavados do pecado original e o Espírito Santo habita em nós. Formamos várias pessoas batizadas, formamos uma comunidade de batizados e assim formamos uma sociedade. Segundo o Código de Direito Canônico, no Cânon 96, 'no Batismo nos tornamos sujeitos de direitos e de deveres.' É nossa identidade sermos uma sociedade, um grupo de pessoas, que nos inserimos em Jesus Cristo pelo batismo. Pelo Batismo, o Espírito Santo vem fazer morada em nosso coração e nos tornamos templo do Espírito Santo. Na verdade, a palavra Igreja, quer dizer em grego assembleia, povo reunido. Os batizados e batizadas formam o Povo de Deus, que recebendo o Espírito Santo, formam a Igreja Católica: um grande povo, uma grande sociedade de batizados. A Igreja não é só o templo aqui, somos cada um de nós!"

Neste momento, Pe. Francisco cantou junto com a assembleia a música "Eu sou Igreja, você é Igreja, somos a Igreja do Senhor..."

"Somos uma Igreja que se reúne para rezar para unir em busca de uma salvação. Aí está a mensagem do evangelho de hoje. Diz um teólogo chamado Bruno Forte, que existe dois tipos de Igreja. A Igreja celeste: dos anjos, dos santos. E a Igreja terrestre, que somos nós, que estamos em uma caminhada em direção a uma salvação. Aí está o projeto de Jesus: o Reino de Deus. Jesus veio estabelecer o Reino de Deus que é o projeto de salvação para a humanidade. Se todos foram marcados pelo pecado original, Jesus veio estabelecer o projeto de salvação de todas as pessoas".


"Formamos uma nova família. Jesus, quando ensina a oração do Pai Nosso aos discípulos, passa a ter em Deus, em Jesus Cristo,  uma nova família, com novo homem, Jesus Cristo. Formamos o Povo de Deus, uma nova sociedade de batizados que tem como missão encontrar a salvação que Jesus prometeu para todos. A missão de Jesus é salvar a humanidade. Ele estabeleceu este projeto em nossa vida e temos que colocar este projeto em nosso coração e buscar também a salvação que Ele nos prometeu."

 "Que Jesus ilumine nossa vida, nossa caminhada em busca da nossa salvação. Que este projeto salvífico seja realmente assumido por cada um de nós batizados que com muita fé e amor buscam o caminho do Senhor.", concluiu o sacerdote. 

Ao final da Santa Missa, Pe. Francisco foi homenageado. Em sua infância, ele serviu como coroinha junto ao Pe. Herbert, fato que o auxiliou no discernimento de sua vocação sacerdotal. Sua primeira missa foi celebrada na Comunidade Rural Imaculada Conceição (Marreca), ambiente onde viveu grande parte de sua vida e que pertence a nossa Paróquia Sagrada Família. 

Padre Francisco agradeceu a homenagem, fazendo as seguintes recordações: "Quando via o pe. Herbert e o pe. Alfonso celebrando, vivia naquela imagem: 'Nossa, como deve ser sagrado estar ali!'. Na comunidade de Marreca, me lembro do Pe. Pedro Pedro Metler, fomos a família toda, e na hora da purificação, o sacerdote quebra a partícula e os fragmentozinhos são purificados dentro do cálice. Ficava admirado como o padre é sagrado. 'Ele come até os ciscos que cai do lado, come tudo e não fica doente! Tinha um mistério em torno do padre!', comentou o sacerdote. 

"Aquilo tudo foi crescendo enquanto fui coroinha na Paróquia Sagrada Família. Graças a Deus, hoje sou um ministro que serve a Deus neste ministério sagrado. Continuo a pedir a oração de todos vocês pelo meu sacerdócio, pela minha vida ministerial. Que Deus abençoe a cada um de vocês que sempre torceram por mim, a minha família que está ali no fundo e me apoiou na concretização deste grande sonho. Que Deus abençoe a todos e continuem a rezar pelas vocações sacerdotais e religiosas. Muito obrigado." , concluiu o padre Francisco.

Padre Francisco abençoou os objetos e lembrancinhas do Jubileu de Ouro. Após a Missa, vários fiéis solicitaram ao sacerdote que tirassem uma foto junto a eles, para registrar este importante momento. 


Os prêmios da Ação entre amigos já ficaram expostos em frente ao Centro Social. Ainda dá tempo de você adquirir seu bilhete no valor de R$ 10,00 e contribuir para a reforma de nossa Matriz. 

A população presente apreciou, como de costume nestes festejos, deliciosas comidas típicas, enquanto as apresentações musicais de Denis e Donizete e Amilson Santos contagiaram a todos. 


Mais fotos deste sexto dia você encontra na Página do Facebook da Paróquia Sagrada Família.
Texto e fotos: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família

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