“Não podemos fechar nossos ouvidos aquilo que Deus tem a nos dizer.”, afirma Pe. Natelson na Santa Missa em que presidiu durante os festejos do Jubileu de Ouro
Uma grande quantidade de fiéis
compareceram ao sétimo dia da Novena do Jubileu de Ouro da Paróquia Sagrada
Família. A Paróquia Nossa Senhora das Dores, o EAC e os grupos de jovens da
Matriz promoveram uma bela celebração.
Os jovens do EJC conduziram muito
bem este dia da Novena, cujo tema foi “A vida cotidiana da Sagrada Família”,
junto com os festeiros Patrícia e Gilvan. Com o término da Novena, teve início
a Santa Missa presidida pelo Pe. Natelson da Paróquia Nossa Senhora das Dores.
Pe. Laurindo, msf e Pe. Herbert, msf concelebraram esta Eucaristia. Vale
destacar a participação dos seminaristas diocesanos Rafael, Willian e Tiago
junto ao seminarista da Congregação dos Missionários da Sagrada Família Frater
Silva.
O coral do EAC da Paróquia
Nossa Senhora das Dores abrilhantou a Santa Missa. Pe. Laurindo proclamou o
Evangelho deste dia, no qual celebramos o Ofício Festivo de Nossa Senhora do
Carmo. Pe. Natelson fez uma homilia bem proveitosa. Veja a seguir os pontos
principais:
“Hoje celebramos Nossa Senhora
do Carmo. Este título de Maria significa vinha do Senhor. Nós temos que
considerar o fato que Maria, sendo vinha do Senhor, foi capaz de produzir
frutos, como Nosso Senhor Jesus Cristo diz no Evangelho. Esses frutos não
perecem. Nós devemos nos colocar neste mesmo lugar para produzirmos frutos, e
que estes frutos permaneçam. Devemos observar bem a pessoa de Nossa Senhora
para nos tornar verdadeiros fiéis ao Nosso Senhor Jesus Cristo, e, a partir de
então, produzirmos também muitos frutos.”
“Esta festa simboliza de
maneira especial os frutos que vocês colhem em virtude do fato de evangelizarem
durante 50 anos. A família sempre foi exaltada desde o início, também por causa
do título; depois, por causa da congregação que cuidou deste ambiente. O título
desta festa ‘Formando verdadeiras Famílias de Nazaré’ é a contribuição que esta
paróquia tem dado a nossa cidade.”
“No Evangelho que ouvimos,
muitas pessoas pegam esta mesma citação do Evangelho para criticar a pessoa de
Nossa Senhora. Temos que observar bem os limites que muitas vezes temos de
interpretação e que nos impedem de compreender melhor a Palavra de Deus. Este
evangelho não se trata de uma crítica a pessoa de Maria e a família de Nosso
Senhor Jesus Cristo. Este evangelho é antes de mais nada, a manifestação da
bondade e da misericórdia de nosso Deus para com todos nós. Ele parte do
princípio que todo aquele que abraça a fé, passa a fazer parte da família de
Nosso Senhor. Trata-se da elevação de nossas famílias a categoria da Família de
Jesus. Todos nós veneramos a Sagrada Família, e muitas vezes esquecemos de
viver os ideais da Sagrada Família em nosso própria família. Esquecemos que a
mesma sacralidade, a mesma santidade, o mesmo amor e paz que eram a marca da
Família de Nazaré, deve ser também a nossa marca.”
“Isso significa que eles não
enfrentaram as limitações, as perseguições. As Sagradas Escrituras dão a
entender de maneira muito clara que as perseguições começaram na vida da
Sagrada Família logo quando da união de José e Maria, quando da gravidez de
Maria, no nascimento, fuga, adversidades, problemas sociais que todos nós
enfrentamos. Esta é a vida cotidiana da Sagrada Família, tema que foi proposto
na novena de hoje.”
“Que tipo de vida tinha esta
mesma família? Tratava-se de uma vida normal, de uma vida muito simples, mas
com uma característica muito específica que deve ser a marca de nossas
famílias: a observância dos Mandamentos, a observância da Palavra de Deus e,
sobretudo a escuta daquilo que Deus tem a nos dizer. Porque a marca da pessoa
de Maria e de José é a escuta do Deus que nos fala. Esta é a característica
basilar daqueles que construíram a família que veneramos e estamos celebrando
aqui.”
“Não podemos fechar nossos
ouvidos aquilo que Deus tem a nos dizer. É isto que santificará a vida de todos
nós. É isto que fará a diferença em nossa história, a partir do momento em que
deixarmos de lado a vida da velha família, e abraçar de fato a existência de
uma nova família, que se coloca a escuta da Palavra de nosso Deus e da sua
mensagem.”
“Assim como Deus conferiu uma
grande missão a família que veneramos, concede também uma grande missão a
família de todos nós, que é o berço de todas as vocações. Todos nós que
escutamos a Palavra de Nosso Senhor Jesus Cristo, devemos consolar nossos
corações, porque através disto, somos inseridos naquela família que veneramos.
Esta é a característica básica para pertencemos a família de nosso Deus: ouvir
a Palavra dele e colocá-la em prática.”
“Todos nós devemos observar
este evangelho como sendo o resultado da mais absoluta bondade, da mais
absoluta misericórdia, de inserir naquela pequena família espaço para todos
nós. Nós fomos elevados a dignidade da Sagrada Família, na medida em que somos
ouvintes da Palavra, e depois praticantes, para que nossa existência se conforme
a Palavra de Deus.”
“Todos nós devemos observar
bem o princípio da festa que celebramos, e sobretudo a diferença que fez da
Sagrada Família objeto de nossa veneração, que fez da Sagrada Família sujeito
da evangelização e sobretudo da implantação do Reino de Deus entre nós; para
que nossas famílias sejam confirmadas neste mesmo ideal que estamos celebrando.”
As preces foram rezadas pelos
jovens do EJC. No momento do ofertório, a Paróquia Nossa Senhora das Dores
ofertou um cálice que foi doado a Paróquia Sagrada Família.
Antes do término da Santa
Missa, o movimento do Terço dos Homens da Catedral presenteou a Imagem da
Sagrada Família, nossa querida padroeira, com várias e várias rosas. Foi um
momento muito emocionante.
Pe. Natelson,
em seguida, agradeceu e parabenizou a Paróquia Sagrada Família pelos seus
Cinquenta Anos. Logo após, os Festeiros Patrícia e Gilvan homenagearam o Pe.
Natelson, recordando alguns momentos de sua vida e registrando a importância do
sacerdote para a cidade de Januária. Heloisa Porto, representando a Família
Porto e a comunidade Nossa Senhora Rainha da Paz de Riacho da Cruz, agradeceu a
Paróquia que muito contribuiu para sua formação espiritual e relembrou as
missões de Pe. Alfonso e Pe. Herbert em sua comunidade.
Também destacou-se a presença da
Família do Senhor Abel da comunidade Imaculada Conceição (Marreca). Tanto a
Família Porto e a Família do Senhor Abel foram noiteiros.
Pe. Natelson abençoou os objetos e lembrancinhas
do Jubileu de Ouro.
Com o término da Santa Missa,
a população presente apreciou o agradável show de Betinho e Tatiane e o contagiante show
de Carromba.
Mais fotos deste sétimo dia
você encontra na Página
do Facebook da Paróquia Sagrada Família.
Fotos e Texto: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família
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