Pe. Marconi: "A comunidade agora se enche de alegria pela presença do ressuscitado".

 

No domingo, 23 de abril de 2023, às 19h, aconteceu a Santa Missa na Matriz Sagrada Família do Terceiro Domingo da Páscoa. O vigário Pe. Marconi Nunes Lira, msf presidiu a celebração eucarística. Missionários da Pastoral Familiar participaram da procissão de entrada, levando o banner que representa a pastoral.

Em sua homilia, Pe. Marconi assim refletiu:

"Hoje Jesus se apresenta no meio da comunidade e os discípulos o reconhecem ao partir do pão. Na Primeira Leitura, dos Atos dos Apóstolos, Pedro vai falar no dia de Pentecostes, dia do nascimento da Igreja, sobre a morte de Jesus, como aconteceu a morte de Jesus, como o Justo foi morto. Pedro vai colocar que a morte de Jesus pareceu um fracasso, porque Jesus morreu. Para os poderosos a morte de Jesus teria sido um fracasso. Mas aos olhos de Deus, a morte de Jesus significa vitória. A morte de Jesus é a vitória do próprio Deus que faz com que a morte seja destruída na morte e na gloriosa ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, não é a morte que tem a última palavra. É a vida que brota da morte para sempre que tem a última palavra."

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"O Evangelho de hoje, sobre os discípulos de Emaús, que saem de Jerusalém, estão dispersos, porque não acreditaram na ressurreição de Jesus. Inclusive, já tinham ouvido falar que as mulheres tinham ido ao sepulcro e que não encontraram o corpo do Senhor, e que ele havia ressuscitado. Mesmo assim, estes dois discípulos se separam dos onze que estão em Jerusalém, procurando uma explicação para a morte e ressurreição de Jesus. É importante observar que a ressurreição de Jesus não foi algo fácil dos discípulos chegarem a essa maturidade na fé, para compreenderem a ressurreição.  Não foi. Foi algo difícil de compreensão. Por isso, temos no início essa dispersão dos discípulos. Os discípulos vão desanimados para Emaús, deixando a comunidade em Jerusalém."

 

 

"É interessante esta parte da Sagrada Escritura, pois temos uma celebração eucarística. O presidente da celebração entra no meio da assembleia. A assembleia são os dois discípulos e ele começa a falar sobre as escrituras, ou seja, é a parte das leituras. E o próprio Jesus também faz a homilia. Quando vão chegando ao povoado, Jesus faz de conta que vai mais adiante, e eles pedem que Jesus permaneça com eles. Então Jesus fica com eles e senta-se. É uma refeição. Agora vem a parte da Eucaristia. É uma refeição. E ele parte o pão, abençoa e distribui com os discípulos. E eles o reconhecem ao partir o pão. E o Senhor desaparece. Por que desaparece? Porque não há mais necessidade de eles estarem juntos porque eles o reconheceram. Nós reconhecemos que Jesus ressuscitado está no nosso meio, está presente sobretudo na assembleia eucarística, não há mais necessidade de Jesus estar conosco fisicamente. Ele está conosco espiritualmente."

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"Tem o nome do discípulo que é Cléofas. O outro discípulo não tem nome. Porque podemos dar o nosso nome para esse outro discípulo. É cada um de nós fazendo a experiência do ressuscitado, em nossas vidas. Depois que os discípulos reconhecem o Senhor, eles voltam para Jerusalém com alegria, para anunciar aos outros o que aconteceu. Quando eles chegam em Jerusalém, constatam também que Jesus apareceu ressuscitado a Simão. Agora confirmam que o Senhor ressuscitado é o Senhor da vida deles, e apareceu também aos outros discípulos. A comunidade agora se enche de alegria pela presença do ressuscitado na vida dela. A comunidade que estava triste, dispersa; a comunidade se enche de alegria, se enche do Espírito Santo para continuar a mesma missão de Jesus, que é agora a nossa missão."

Ao fim da Santa Missa, Pe. Marconi rezou a Oração pelo Sínodo e a Oração do Papa Francisco por todas as famílias. Aconteceu ainda a bênção do anel, em razão do aniversário da jovem Vitória, que completou quinze anos. Todos cantaram os parabéns.

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Texto e foto: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família