Pe. Laurindo: "Nós acreditamos em Jesus por causa do testemunho dos apóstolos e dos discípulos"!

 


Na noite do último domingo, dezesseis de abril, às dezenove horas, celebramos na Matriz Sagrada Família de Januária o 2º Domingo da Páscoa e a Festa da Misericórdia. A Santa Missa foi presidida pelo Pároco Pe. Laurindo Aguiar, msf, que assim nos falou em sua homilia.

"Domingo que celebramos como dia do Senhor, dia da ressurreição, no domingo passado. Esta grande notícia que veio para a comunidade, 'Jesus ressuscitou, como Ele disse'. Eis que Deus venceu todas as forças da morte, do pecado e do mal. Ele reina e vive entre nós. Esta boa notícia, diante da surpresa da morte de Jesus, por mais que Jesus tivesse preparado os discípulos, foi uma grande surpresa. Aquela notícia como que bateu na vida daquela comunidade como se fosse o fim de tudo, o fim da missão, o fim do projeto de Deus que eles haviam acolhido. A ressurreição vem como resposta de Deus a vida do seu Filho, mas também como reposta de Deus à comunidade que se encontrava entristecida, abatida ainda, vivendo o luto."

"A primeira realidade era a do medo. E a pergunta: Padre, porque os Judeus estavam com medo? Os discípulos, como todos nós, passamos por realidades que às vezes nos afastamos, fugimos, nos trancamos. Os discípulos estavam trancados, com medo de receberem a mesma pena o mesmo destino de Jesus, de ser perseguido, de ser morto. Eles estavam vivendo uma situação que não conseguiam achar uma resposta. E Jesus sabendo daquela realidade, daquele sofrimento dos seus discípulos, assim como sempre Deus toma iniciativa, Jesus toma a iniciativa de vir para acalmar, acalentar e animar aquela comunidade. E a palavra que Jesus comunica é: 'A paz esteja convosco'. Esta paz que também celebramos em cada Eucaristia. A paz do Senhor esteja convosco, é a paz que alimenta, que nos dá coragem. A paz esteja convosco é Jesus dizendo 'vocês não estão sós'. Eu morri, mas eu ressuscitei, não abandoneis a fé, a missão."

"No segundo momento, Jesus novamente comunica a paz e esta paz que Jesus comunica é justamente o comunicado: 'Olha! Eu não vos chamei para nada, eu chamei vocês para uma missão. E esta missão não é a missão que eu criei, mas a missão que eu recebi de alguém. A origem da missão é do Pai. Como o Pai me enviou, também eu vos envio'. Aquele que recebeu do Pai aquela missão, ele também chama, por causa do Pai, e envia agora a comunidade para a missão de evangelizar, de testemunhar e de falar da boa notícia. Jesus ressuscitou!"

 

 

"O terceiro momento desta vinda de Jesus à comunidade de discípulos, o Evangelho traz para nós que Tomé não estava. Jesus apareceu e um dos doze não estava. Por ele não estar, ele não acreditou. É como dizer: 'Eu só acredito que Jesus está presente no Santíssimo se eu tocar. Só acredito na Eucaristia se eu receber da mão do padre.' E se assim eu vou fazendo essa distinção, eu vou deixando de experimentar as maravilhas, os sinais que Deus quer me mostrar ou está me mostrando na comunidade. Nessa terceira vez que Jesus vem à comunidade, nos diz que Tomé estava presente. E aqui Jesus vai dizer: 'Tomé toque aqui em minhas mãos, toque no meu lado.' Nesse contexto que Tomé vai acreditar e vai tomar sua profissão de fé. Aquilo que o Evangelho termina dizendo a profissão de fé de Tomé: 'Eu creio que tu és aquele que deu a vida para nos salvar. Eu creio que tu és o Cristo ressuscitado.'"

"Jesus vai proclamar a bem-aventurança porque nós, enquanto Igreja, se formos à ideia de Tomé, nunca que iremos acreditar. Nós acreditamos em Jesus não é porque tocamos na sua pele, nas suas marcas e chagas. Nós acreditamos em Jesus por causa do testemunho dos apóstolos e dos discípulos e o testemunho deles é verdadeiro. É o testemunho da Igreja, da comunidade, daqueles que Jesus quis chamar para viver e aprender dele. Nós acreditamos que Jesus é o Filho de Deus. É o Jesus de Nazaré que passou pelo mundo fazendo o bem, que entregou a vida e ressuscitou. Que da luz dessa palavra, desse nosso encontro, possamos perceber o tesouro da nossa fé e a necessidade de estarmos permanentemente em oração, em comunidade, para perceber as maravilhas de Deus."

Antes da bênção final, Pe. Laurindo convidou o casal Elizabete Ponciano e Welington Marcos, que celebram em ação de graças pelos 25 anos de vida matrimonial. O Padre convidou ainda Mariane Brandão, coordenadora dos Ministérios de Música da Paróquia, que esteve à frente da Festa da Misericórdia, para agradecer a todos que participaram da novena e da festa. Padre Laurindo agradeceu a presença de todos!


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Texto: Juciane Francisca / PasCom Sagrada Família

Fotos: Rosiane Barbosa / PasCom Sagrada Família

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