Pe. Laurindo: “Ser luz é consequência do assumir ser um bem-aventurado”.

Na Matriz Sagrada Família, às 19h, do dia 05 de fevereiro, aconteceu a Santa Missa do Quinto Domingo do Tempo Comum. A celebração eucarística foi presidida pelo pároco Pe. Laurindo Aguiar, msf.

Pe. Laurindo acolheu a todos os presentes, reforçando que no domingo, dia do Senhor, é dia de louvar e agradecer a Deus.

Em sua homilia, assim refletiu:

“O evangelho que nos é apresentado nesta Liturgia da Palavra nos traz o ensinamento de Jesus sobre a identidade dos discípulos, a vida dos discípulos. E aqui, para falar da identidade dos discípulos, Jesus traz duas imagens: do sal e da luz. Lembrando que, o que Jesus está a dizer para nós é continuidade de tudo aquilo que a gente tem escutado nos últimos domingos. De modo especial, o projeto de Jesus para a vida dos discípulos, as bem-aventuranças. Jesus trazendo aqueles elementos imprescindíveis na vida, na constituição da missão da sua vida e da vida da comunidade.”

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“Como consequência daquilo que meditamos, refletimos, ser luz é consequência do assumir ser um bem-aventurado. Ser feliz no plano de Deus, ser feliz dentro do reinado de Deus neste mundo através de nós. ‘Vós sois o sal da terra. Se o sal se tornar insosso com que salgaremos?’  Aqui, diante de tantas finalidades que tem o sal, de conservar, de remeter a durabilidade das coisas, aqui Jesus quer ressaltar o sal como aquilo que dá sabor ao alimento. Ao falar daquilo que dá sabor ao alimento, é falar de algo que é imprescindível na cultura gastronômica. Falar disso é o mesmo que dizer para os discípulos, vocês são imprescindíveis para o mundo. O mundo como este lugar onde os discípulos são convidados a dar sentido, a dar sabor, à existência e à vida de cada um.”

Na Segunda Leitura, Jesus que São Paulo está apontando, é aquele que vai dizer: ‘Quem quiser ser o primeiro, que seja o último e aquele que serve.’ Quem quiser ser grande, seja o menor. Aqueles que se exaltam, serão humilhados. Aqueles que se humilham serão exaltados. É o Cristo crucificado, Jesus. São Paulo está dizendo ‘eu não quero seguidores para mim, eu quero seguidores para Cristo’. São Paulo não está interessado que a gente reúna muitas pessoas e faça  um encontro, um momento de oração ou de formação. Que as pessoas fiquem encantadas, emocionadas, mas como algo passageiro. Não quer levar as pessoas não a esta experiência emocional e passageira. Mas quer levar as pessoas, de fato, à fé.”

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“E o que ele termina dizendo para nós. Diante de tudo que ele dizia, ‘É uma demonstração do poder do Espírito, para que a vossa fé se baseasse no poder de Deus, e não na sabedoria dos homens.’ Se tudo depender de nós, então a salvação é muito fácil. Nós somos salvos pelo poder de Deus, nós somos salvos pela graça de Deus. Dizer que já estou salvo é uma atitude de arrogância. A atitude dos santos que viveram a radicalidade no seguimento de Cristo Jesus não eram capazes de fazer. Santos são aqueles que nos ajudam a viver as bem-aventuranças, que nos ajudam a viver como sal da terra e luz do mundo, nos ajudam mais do que falar, nos ajudam a viver, a dar testemunho daquilo que nós somos. Falar assim: ‘eu estou cristão hoje.’ Eu não estou cristão. Falar que eu estou cristão é dizer o que não é algo permanente. É algo transitório. Dizer que eu sou cristão, que eu sou batizado, é dizer que nós carregamos a marca de Cristo na nossa vida. A marca de Cristo na nossa vida é indelével, é permanente. É com esta marca de Cristo que nós podemos sonhar e testemunhar no mundo uma realidade nova, diferente. Que o Senhor nos conceda sempre a sua luz, para  poder enxergar, compreender a sua palavra, e testemunhar seu projeto de amor e de vida nas estradas do mundo.”

 

Ao fim da Santa Missa, avisou-se sobre a Romaria da Paróquia em Aparecida, no mês de setembro, que passará em Campos do Jordão e que no próximo fim de semana acontecerá a devolução do dízimo.

Pe. Laurindo ainda completou sobre a inscrição de coroinhas e acólitos para a comunidade Matriz, bem como, para que a assembleia possa se preparar para os encontros da Campanha da Fraternidade.

 

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Texto: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família

Fotos: Demétrius Durães / PasCom Sagrada Família