Pe. Laurindo: "Que possamos viver como catequistas, que fazem ecoar a palavra e o amor de Deus aonde mais precisar"!

 


No domingo, vinte e oito de agosto, na Matriz Sagrada Família, a Santa Missa foi presidida pelo Pe. Laurindo Aguiar, msf.  Neste último domingo do mês rezamos pelas vocações dos catequistas.

Reflitamos acerca da homilia do Pe. Laurindo:

"Este mês bonito em nossa Igreja, em que meditamos, refletimos sobre a vocação. Rezamos pelas vocações sacerdotais, a vida consagrada religiosa, a vocação a muitos ministérios dentro da Igreja. O catequista é aquele que tem a missão de fazer com que a Palavra de Jesus seja escutada, que a Palavra de Deus possa ecoar nos corações das nossas crianças, adolescentes, jovens e adultos. Recordamos nesse dia o chamado que Jesus fez aos seus discípulos: 'Vem e segue-me. Eis que vos envio, ide e pregai o Evangelho, a boa-notícia a todas as nações.' Esta é a missão de Jesus, que a Igreja e São Paulo tão bem assumiram e fizeram com que essa palavra chegasse até os confins da terra. A nossa Januária não é tão pertinho de onde essa palavra foi anunciada primeiramente. E hoje temos a alegria de sermos mais do que dois, de sermos uma grande família, aonde essa palavra vem fazer morada, onde nós aprendemos a servir, a amar e a ser Igreja."

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"A liturgia da palavra nos traz hoje um destaque o que considero como a base fundamental da missão de Jesus. E esta característica da vida de Jesus, Ele quer que cada um de nós, evangelizadores, cristãos, batizados, que possamos acolher como regra de vida, como mandamento para a nossa missão. O Evangelho nos fala do mandamento da humildade. Para falar sobre essa realidade, Jesus fala sobre uma refeição. Primeiro o texto destaca o dia que este fato aconteceu, que foi no dia de sábado. Sábado para a comunidade judaica era o dia do descanso, dia de ação de graças, em que nada se fazia. Então aquilo que se comia no sábado era preparado na sexta-feira. Nesse sentido, Jesus tem vários embates com essa questão do sábado. No sentido de não viver o sábado de maneira que não compreendamos o sentido."

 

 

"Outro destaque é que Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus. Logo, não era uma pessoa simplesinha da comunidade. Aqui é o destaque para um chefe, alguém constituído de poder. Poderíamos perguntar: 'Jesus teve tantos conflitos com tais pessoas e o Evangelho sempre narra Jesus visitando e comendo na casa de fariseus. Estas pessoas convidavam Jesus com que intencionalidade? Por que gostavam daquilo que Jesus falava? Eram amigos de Jesus?' Por aquilo que conhecemos, podemos dizer que não. Muito escutamos dizer que querendo pegar Jesus em alguma contradição, querendo acusar Jesus, se fazia algumas perguntas. E para ressaltar essa verdade, o Evangelho nos coloca: 'E eles o observava.' Não porque estavam diante de uma personalidade e queriam acolhê-lo, mas  de alguma forma queriam acusá-lo, porque a pessoa de Jesus, a sua mensagem, o seu mandamento configurava como uma ameaça para tais grupos."

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"E o que Jesus observa é que todos que chegavam não sentavam nos últimos lugares, procuravam sempre os primeiros lugares. Alguém que procura sempre um lugar de destaque, que quer sempre ser o primeiro não é uma pessoa que está preocupada em servir o outro, mas uma pessoa que está preocupada em ter visibilidade e receber elogios. Não é uma pessoa que está de fato a olhar o que se passa com o outro. É com este comportamento que Jesus vai orientar a comunidade para aquilo que deve ser evitado entre nós. Quando fores convidado para uma festa, não ocupes o primeiro lugar. Vá para o último porque pode ser que, aquele que te convidou, coloque você na frente e isso será uma honra na frente de todos. Aqui Jesus nos diz: 'Aquele que se eleva será humilhado e aquele que se humilha será exaltado.' Como que um ensinamento fundamental para todos nós. Significa que nós como cristãos, como catequistas, devemos fundamentar toda a nossa ação na humildade. Servir com humildade para que possamos acessar o que cada um tem de mais importante, o coração."

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"Nessa Santa Liturgia vamos pedir a Deus a graça da sabedoria, a graça da leveza, a virtude da humildade para que nos reconheçamos como pessoas que temos virtudes, mas que não somos perfeitas. E com humildade possamos comunicar não o pior que está dentro de nós, mas comunicar o amor de Deus presente em nós. Que possamos viver como catequistas, que fazem ecoar a palavra e o amor de Deus aonde mais precisar."

Antes da bênção final, Pe. Laurindo agradeceu a Deus pelo dom de todos os catequistas e rezou por todas as famílias. Em um momento de consagração à Sagrada Família, os catequistas e famílias presentes na celebração se colocaram diante do altar, em oração.


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Texto: Juciane Francisca / PasCom Sagrada Família

Fotos: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família

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