Núncio Apostólico, dom Giambattista Diquattro, participa de missa de acolhida e visita à sede da CNBB
O novo Núncio Apostólico no Brasil, dom Giambattista
Diquattro, participou nesta quarta-feira, 3 de fevereiro, de uma missa
de acolhida na Catedral Metropolitana de Brasília (DF). A celebração
marcou a recepção do novo representante da Santa Sé pela comunidade
eclesial da capital do país, bem como pela Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB) cuja sede foi visitada por dom Giambattista.
A
missa de acolhida aconteceu, às 10h, na Catedral Metropolitana Nossa
Senhora Aparecida. Para a celebração, foram convidados religiosos(as),
novas comunidades, seminaristas, fiéis e membros do corpo diplomático.
Presidida
por dom Diquattro, estiveram presentes na celebração eucarística o
presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo, o primeiro
vice-presidente da CNBB, dom Jaime Spengler, o secretário-geral da CNBB,
dom Joel Portella; o presidente do regional Centro-Oeste, dom Waldemar
Passini; o arcebispo Militar do Brasil, dom Fernando Guimarães; o bispo
eleito auxiliar para a arquidiocese de Belo Horizonte (MG), Júlio César
Gomes; representantes do clero em Brasília; religiosos.
“O salmo
responsorial nos responde à pergunta mais íntima nestes últimos tempos.
Deus tem compaixão de seus filhos como pai.”, assim iniciou sua homilia.
“O coração de Deus está voltado para nós”.
O Núncio lembrou que
“Deus manifesta a sua compaixão por aqueles que o temem. Isto é, para
aqueles que reconhecem sua grandeza e admite sua própria pequenez. Nossa
pequenez concite em sermos feitos de barro, a graça concite em que
neste pó que somos nós, Deus soprou seu Espírito. Se vivemos a sua
graça, vivemos pelo Espírito de Deus”.
“Os que temem a Deus”,
destaca dom Diquattro, tem o nome impresso em suas vidas e que “a nossa
vocação é ser uma benção perene de Deus, uma benção eterna”.
Fechando
sua homilia, dom Giambattista suplicou: “Grandioso Deus, abençoai o
nosso povo, os brasileiros que se confiam com o coração de filhos à
intercessão da Virgem Mãe, Aparecida”, pediu o Núncio.
Acolhimento
Dom
Walmor iniciou sua fala agradecendo a presença dos bispos e padres na
celebração, diáconos religiosos e religiosas e acolhe o novo Núncio
dizendo:
“Recebê-lo é uma alegria muito grande […], porque na
sua pessoa, está a pessoa do Papa Francisco, que o envia como servidor
nessa Nunciatura Apostólica de grande importância na história da Igreja
em todo o Brasil. Por isso, recebendo essa carta, em nome de toda a
conferência nacional do Brasil, quero dizer ao senhor da nossa amizade,
respeito e colaboração, e reafirmar o nosso grande compromisso com o
Papa Francisco neste momento desafiador para toda a humanidade.”
O
presidente da CNBB ressaltou que a Conferência, juntamente com a
Nunciatura, deseja “dar respostas novas como Igreja à luz dos valores do
Evangelho”.
Visita à sede da CNBB
No mesmo dia, dom
Giambattista fez uma visita à sede da CNBB, onde foi recebido pela
presidência da entidade e subsecretários. Na oportunidade, o Núncio
conheceu toda a estrutura física da sede (capela, auditório, centro de
documentação, salas da presidência e a loja da Editora, a Edições CNBB).
Segundo
dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidente da CNBB, a visita do Núncio
Apostólico confirma o laço profundo com a pessoa do “querido e amado
Papa Francisco”:
“Ele é seu representante, tem uma tarefa
própria no contexto da Igreja e da sociedade brasileira, como a CNBB tem
a sua tarefa própria como Igreja e na sociedade brasileira. Esse
entrelaçamento e diálogos são importantíssimos para que nós possamos
prestar um serviço de qualidade num tempo de muitas dificuldades, numa
sociedade brasileira que precisa ser toda reconstruída e a Igreja tem um
importante papel de muitas frentes, pela força de sua presença e pela
insubstituibilidade de sua importância. Portanto, estamos aqui juntos
nesse caminho, agradecidos e sobretudo reforçando a nossa comunhão com o
Papa para esse novo tempo que a Igreja precisa e também a sociedade”,
afirmou dom Walmor.
Já dom Joel Portella, secretário-geral da
CNBB, disse que a CNBB acolheu com alegria o novo Núncio. “Essa acolhida
mostra a sintonia da Conferência Episcopal com o Papa Francisco, por
meio de seu representante no Brasil”, disse.
Com informações da Arquidiocese de Brasília
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