Pe. Genivaldo: “O ressuscitado está conosco neste tempo de pandemia.”
No Domingo de Páscoa aconteceu a Santa Missa na Matriz
Sagrada Família às 19h. Foi a segunda Santa Missa deste dia. A celebração
eucarística foi presidida pelo nosso vigário Pe. Genivaldo Mendes, msf. Pe.
Laurindo Aguiar, msf concelebrou. Irmão Guilherme, msf também esteve presente.
Em sua homilia, Pe. Genivaldo refletiu sobre as leituras,
fazendo um paralelo com nossos dias atuais. Confira:
Jesus Cristo ressuscitou. É o
ápice de nossa fé. Primeira característica que podemos aprender de Jesus é que
Jesus veio ao mundo para fazer a vontade do Pai, realizar as obras de Deus, a
prática do bem. Este Jesus não excluiu ninguém. Não fez distinção de ninguém.
Fez o bem a todos. Uma característica cristã é fazer o bem assim como Jesus
fez. Se olharmos para nós, podemos perguntar: ‘Assemelhamos a este Jesus que
ressuscitou?’
Podemos aprender as atitudes de
Jesus em sua prática: não excluiu, não levantou a voz, não usou seu poder para
explorar, mas sim para fazer o bem. Nós enquanto cristãos, sabendo que ele está
presente, caminhando conosco, somos capazes de fazer o bem?
Neste tempo de pandemia, as
pessoas que estão convivendo conosco, estamos agindo com paciência diante das
dificuldades? Ou estamos vendo o erro do outro, colocando a culpa nele. Jesus
estendeu a mão para ser companheiro.
Na segunda leitura, São Paulo diz:
‘Se ressuscitastes com Cristo,
esforçai-vos para alcançar as coisas do alto.’ A ressurreição de Jesus é a
nossa ressurreição, onde deixamos o homem velho pra ser o homem novo. Por que
eu sou batizado quando criança? A responsabilidade dos pais e padrinhos é de
educar os filhos sobre Jesus, para que possa conhecer desde pequeno. Nós
devemos buscar as coisas do alto, praticando as mesmas obras que ele praticou
aqui na terra, as boas ações. Nós estamos cumprindo com nossa missão de
cristãos? É tempo de mudar, é tempo de converter. A conversão é diária. Se
estivermos caminhando no erro, não se desespere. Ainda há tempo de converter.
De tornar homens e mulheres novos. Assumindo o nosso batismo.
O roubo não é prática do
batizado, de quem conhece Jesus. Explorar, extorquir, enganar. Buscai as coisas
do alto, mesmo que essa nossa vida de fé nos leve a morte. Jesus só fez o bem.
Isso incomodou as autoridades. Por isso Jesus foi maltratado. Porque ele estava
praticando as obras de Deus. Podemos ser verdadeiros cristos aqui na terra,
mediante a nossa prática. Ainda há tempo de converter. Jesus nos dá seu perdão
porque ele quer a nossa salvação.
No Evangelho, queria trazer as
mulheres que cuidam tão bem de seus companheiros. Maria Madalena, ao sentir a
falta do amigo, pensou o que nos resta é chorar. Ela foi chorar no túmulo de
Jesus. Chegando ao local ela foi surpreendida. A pedra foi retirada. Ela foi
anunciar aos discípulos de Jesus, que saem correndo para ver o que aconteceu. O
discípulo que correu primeiro, ao ver a pedra retirada, parou. Pedro viu os
lenços. Mas aquele discípulo que Jesus amava compreendeu. Jesus ressuscitou. Os
outros discípulos ficaram na dúvida. Fé. Acreditar. Por isso, quero partilhar
com vocês sobre a nossa fé. Acreditar no ressuscitado. Compartilho esta
experiência. Não podemos esquecer que a fé em Jesus ressuscitado é muito mais
que uma fórmula de credo, muito mais que afirmar algo extraordinário que
aconteceu com Jesus morto. Crer no ressuscitado é crer que Jesus está vivo e
que está libertando a humanidade do caos definitivo. É tomar parte ativa nos
encontros e tarefas da comunidade cristã. Sabendo que quando estamos dois ou
três em seu nome, ali ele está. Nossa oração a Cristo, não é um monologo vazio,
mas um diálogo que está junto a nós. É deixar interpelar pela sua Palavra viva
e descobrir que suas palavras são espírito e vida. Ressuscitar o bem que existe
em nós. É saber descobri-lo vivo no último dos irmãos. É acreditar que ele é
primogênito dentre os mortos, que abre a possibilidade de viver eternamente. É
crer que nem a pandemia, nem a metralhadora, nem a opressão tem a última
palavra. O ressuscitado está conosco neste tempo de pandemia. É preciso ter fé
que tudo isso vai passar. Estamos fazendo a nossa parte? Jesus vai nos ajudar a vencer.
Como o segundo fim de semana é a devolução do dízimo, em
todas as celebrações, rezou-se na intenção dos dizimistas da paróquia.
Ao fim da Santa Missa, Pe. Genivaldo abençoou a água de
todos que acompanhavam pelos meios de comunicação da Paróquia. Também foram
abençoadas todas as famílias, sob as bênçãos da Sagrada Família.
Clique aqui para ver a íntegra da homilia.
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Clique aqui para ver os votos de Feliz Páscoa de nosso
pároco Pe. Laurindo Aguiar.
Texto e fotos: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família
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