Santa Missa em Ação de Graças pelo aniversário de Pe. Laurindo
“ Mas, entre vós, não deve ser assim, quem quiser ser grande, seja
vosso servo; e quem quiser ser o primeiro, seja o escravo de todos. Porque o
Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como
resgate para muitos” (Mc 10, 43-45).
A Santa Missa do último domingo,
18 de outubro, foi celebrada pelo Padre Laurindo, msf que iniciou a celebração
invocando o Trindade Santa, e professando que ser cristão é ser peregrino, discípulo
e missionário.
As leituras foram as seguintes: Primeira Leitura do Livro do Profeta Isaias
(Is, 53,10-11), acompanhada do Salmo Responsorial (Sl 32); Segunda Leitura da Carta aos Hebreus (Hb 4, 14, 16), assim
como o Evangelho de Jesus Cristo foi proclamado segundo Marcos.
Na sua homilia, o Pároco lembrou que
celebrava o Dia Mundial das Missões, e explorando a temática salientou que falar de Missão, é fazer memória de que a
nossa igreja é por excelência uma igreja missionária, e ainda que ao celebrar o
Dia Mundial das Missões, a igreja quer nos lembrar do nosso batismo, “da
vocação que nós assumimos como discípulos de Jesus. Para seguir Jesus, todos
nós somos chamados: crianças jovens e adultos”.
Confira mais alguns destaques da homilia do pároco:
“No nosso caminhar, como seres
humanos que somos, nós sempre almejamos algo, sempre almejamos o crescimento,
todos querem fazer desabrochar as suas potencialidades. O crescimento é sempre
uma oportunidade de fazer à vontade de Deus. É algo de direito e algo sadio,
essa busca de avançar. O avanço é uma conquista, assim como a vida. (...) Viver
é uma conquista. Todos os dias Deus nos dá a oportunidade de buscá-lo e
conhecê-lo profundamente”.
“Desde que nascemos, estamos
inseridos no processo de catequese.(...) A catequese é o processo que a igreja
encontrou para mostrar o caminho, a maneira de seguir Jesus. No entanto, nem
sempre nós buscamos tudo isso, às vezes desvirtuamos o nosso caminhar. Às vezes
mudamos de rota. Às vezes, mudamos o centro de nossas buscas.”
Ao discorrer sobre a leitura do evangelho,
o padre salientou que a pergunta de Thiago e João a Jesus, apresenta para nós
até então, a incompreensão dos discípulos diante do que Jesus havia ensinado e
pregado. O lugar de destaque ao quais os
discípulos solicitaram a Jesus, revelam
que eles estavam preocupados com status, ou seja, mais com o aparecer do que com o servir. “Como
Thiago e João, nós estamos ao lado de Jesus, mas estamos cegos com a palavra,
com o ensinamento, não estamos em comunhão com ele. Estamos querendo o poder”.
Devemos seguir a Deus com
alegria, continuou o padre Laurindo, “o caminho que Jesus faz é o caminho da
missão. O mais importante diante dos nossos pecados é que abramos à luz de Deus
os nossos corações para acolher a palavra de Deus, alargar os horizontes. Para
o padre, não nos devemos igualar ao homem da caverna que não vê à luz.
“Muitas vezes não somos
discípulos missionários porque a cegueira está presente na nossa vida. Na
escuridão, não conseguimos enxergar o caminho e muito menos mostrá-lo para
aqueles que quer caminhar com Jesus. Para tornarmos discípulos missionários,
devemos abrir os nossos olhos. Todo discípulo de Jesus deve ser missionário”.
“A missão nos coloca em
movimento, reforçou o padre, “a missão nos faz sair, vencer preconceitos,
vencer muitos obstáculos que nos são colocados. Na missão, devemos olhar com o
olhar de Deus, o olhar da misericórdia. (...) Devemos pedir sempre a Deus para
não deixarmos cair na tentação de servir a nós mesmos” (...)
Para encerrar, pela passagem do
aniversário do Padre Laurindo, foi lida uma belíssima mensagem em sua
homenagem, momento também em que o Padre foi cumprimentado por todos os
presentes.
Texto e fotos: Izabel Alves Macedo
Mendes / PasCom Sagrada Família
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