Pe. Laurindo: "Caminhar com Jesus pelo deserto só tem sentido, se fizermos isso, na esperança da Páscoa!"

 


No domingo, treze de março, às dezenove horas, celebramos na Matriz Sagrada Família o 2º Domingo da Quaresma. Nosso Pároco Pe. Laurindo Aguiar, msf celebrou ainda agradecendo a Deus pela vida, pela partilha de todos os dizimistas da nossa comunidade.

Em sua homilia assim nos falou:

"Hoje estamos celebrando o Segundo Domingo da Quaresma. Mais um passo que estamos dando rumo a Páscoa do Senhor. Caminhar com Jesus pelo deserto só tem sentido, se fizermos isso, na esperança da Páscoa. Fazer a experiência de conversão, do encontro e a experiência da oração. Jesus subiu a montanha com Pedro, Tiago e João para orar e enquanto orava ele se transfigurou diante dos discípulos. O Evangelho traz essa perspectiva da transfiguração isso para mostrar para os discípulos que o destino daqueles que seguem a Cristo Jesus não é necessariamente a morte, mas a vida nova, a ressurreição. Por isso que os sinais, as imagens mostram essa vida nova. O rosto de Jesus mudou de forma. A roupa branca que brilhava para mostrar exatamente essa vida nova, a glória de Jesus junto do Pai. Isto, enquanto uma visão, para que os discípulos possam crer e possam caminhar com Jesus."

"Os discípulos ficaram tão encantados com essa experiência da transfiguração, do Jesus glorificado que eles propuseram a Jesus, e aqui representado por Pedro, permanecer com aquela imagem belíssima, com aquela imagem da plenitude. E Pedro propõe a Jesus: 'Senhor vamos ficar aqui. Aqui está muito bom. Vamos fazer três tendas. Uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias.' Qual é a tentação dos discípulos? O Evangelho é muito claro quando diz: 'Pedro não sabia o que estava dizendo.' Porque o pedido de Pedro é uma contradição com aquilo que Jesus está ensinando, com aquilo que Jesus está querendo mostrar. Pedro está pensando que caminhar com Jesus é só participar da sua glória, do poder que emana dele, dos milagres que ele realiza. De imagens, às vezes mágicas, que não vai exigir de cada um nenhum esforço para passar pela cruz. Aquilo que o Padre fala sempre, que Jesus fala para seus discípulos: Se alguém me quer seguir, tome a sua cruz, depois vem atrás de mim."

"Para nós, amados irmãos e irmãs, quando nós compreendemos o sentindo da cruz, não é que nós amamos o sofrimento, que amamos a cruz. Nós amamos aquele que assumiu a cruz. Nós amamos aquele que abraçou a cruz por amor a nós e levou esse amor às ultimas consequências. E aquele que não é capaz, não está aberto a acolher a cruz está se afastando de Jesus, está trabalhando em causa própria, a realizar a própria vontade.”

“Neste final de semana estamos celebrando a devolução do dízimo da nossa comunidade. Perceber que através do nosso dízimo, da nossa partilha, de sair do fechamento do egoísmo e partilhar com Deus, aquilo que ele mesmo nos deu, é uma forma da gente transfigurar a realidade a nossa volta, transfigurar a missão da nossa Igreja e das pessoas que também a nossa Igreja assiste, fortalecendo a nossa comunhão com Deus, levando essa palavra que edifica, que santifica e que salva tantos irmãos e irmãs."

Antes da bênção final, Pe. Laurindo agradeceu a Deus por esse dia, por essa liturgia, "que possamos ser protagonistas do anúncio daquilo que hoje nós celebramos, convidando aqueles que estão adormecidos, que estão com sono, com tibieza. Na fé, possamos ser como Jesus foi para os discípulos, aquele que os tirou do sono, com a alegria e a esperança que devemos comunicar."


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Texto: Juciane Francisca / PasCom Sagrada Família

Fotos: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família

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