Pe. Laurindo: Temos consciência que devemos continuar a semear.

O domingo, 19 de julho de 2020, foi um dia todo especial. Neste dia de festa, toda a Paróquia Sagrada Família de Januária rendeu graças a Deus pelos seus 55 anos de evangelização.

Antes da Santa Missa, Pe. Genivaldo Mendes, msf conduziu um momento de animação e acolhida, junto com o Ministério de Música Santa Teresa D'Ávila.

O casal coordenador da Pastoral Familiar, Gisneia e Fabiano, acolheu a todas famílias presentes na assembleia e as que acompanham através dos meios de comunicação.

Iniciando a celebração eucarística, nosso pároco Pe. Laurindo Aguiar, msf incensou o altar e a imagem de nossa padroeira Sagrada Família.

Concelebraram os padres Herbert Rohleder, msf e Genivaldo Mendes, msf. Também participou o Irmão Guilherme, msf.

Padre Laurindo acolheu os presentes através do cântico Seja bem-vindo. Ao mesmo tempo que somos convidados a louvar e agradecer a Deus, somos convidados a ser protagonista da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, disse Padre Laurindo.

No momento da Oração da Coleta, padre Laurindo lembrou de todas as lideranças da paróquia e também da Congregação dos Missionários da Sagrada Família, que atua em nossa paróquia desde o seu início.

Neste dia especial, o casal coordenador do ECC da Diocese de Januária, Chico e Luciana, proclamaram as leituras do 16º Domingo do Tempo Comum. Eles também integram o Ministério de Leitores de nossa paróquia, instituído no início do ano de 2020.

Após  a proclamação do Santo Evangelho pelo Padre Genivaldo Mendes, Padre Laurindo deu início a sua reflexão.

Hoje estamos reunidos nesta santa eucaristia celebrando a missão de nossa Paróquia Sagrada Família. Esta semente foi lançada, germinou, deu frutos, e hoje estamos colhendo seus frutos. Porém temos consciência que devemos continuar a semear.

Qual o sentido de paróquia? Paróquia tem a ver com uma relação próxima, alguém que está no nosso lado. As paróquias foram surgindo à medida que a Igreja cresceu e ia suscitando mais discípulos. Para que a Igreja pudesse estar mais perto das pessoas e pudesse gerenciar melhor o trabalho missionário.

Quando a Paróquia Sagrada Família  começou tinha 5 a 10 comunidades. Este é o primeiro aniversário depois que subdivimos a Paróquia Sagrada Família. Até o início deste ano, tínhamos a Comunidade São Vicente de Paulo em Cônego Marinho. Hoje formamos a Paróquia Sagrada Família com aproximadamente trinta e nove comunidades. Quem vai cuidar do rebanho? O nome usado é pároco, para cuidar da dimensão espiritual e sacramental de nosso povo. Sobre este cuidado um padre não tem condição de atender sozinho. Aqueles que ajudam nesta missão são chamados vigários. Nós, como religiosos Missionários da Sagrada Família, não vivemos sozinhos. Sempre vivemos com dois ou mais. Atualmente somos quatro, os três padres mais o Irmão Guilherme.

É necessário falar também sobre a Igreja. A barca tem a ver com a Paróquia. Como chama este espaço que vocês estão na Igreja? Estou no presbitério. Vocês estão na nave. Sentido de navio, de barco. Formamos um corpo. O presbítero celebra o sacrifício de Cristo. Em cada Eucaristia atualizamos este sacrifício de Cristo em nossa vida.

Se a paróquia no passado estava muito atrelada a territorialidade, hoje não podemos definir somente por isso. Percebemos que nossa proximidade está para além da territorialidade. Muitos irmãos doam seus dons para a construção do reino de Deus aqui. Estamos como peregrinos.  Não existe uma Paróquia sem peregrinar, sem o seguimento a Cristo Jesus. Temos Jesus como nosso guia.

Partilhamos nossas alegrias, a boa notícia, a Palavra de Deus, mas partilhamos também nossa angústia, nosso medo. Já vai fazer dez anos que estou como padre aqui. E a missão fez parte da minha vida. Como isso reaviva a chama de nossa fé. Encontramos muitas histórias bonitas, mas também muitas histórias desafiadoras. Devemos confiar na providência de Deus. E, se for de sua vontade, colheremos frutos, iluminaremos aquela realidade que encontramos.

À luz da Palavra de Deus, falamos do joio, da semente da mostarda e do fermento. Tem muito a ver com nossa realidade comunitária. No mundo não existe só o bem, existe também o mal. Nem todo mundo está para contribuir com o reino de Deus. O trigo e o joio caminham juntos. Não podemos matar o joio, e também matar o trigo, impedindo-o de crescer, de frutificar. Devemos ter paciência comigo mesmo,  e com o outro. A paciência é o intervalo entre o plantar e o colher. Se não tiver paciência, não colherá.

O reino de Deus é esta realidade espiritual que vai se concretizando gradativamente. A Primeira Leitura fala que o princípio da justiça é a força de Deus. A força de Deus é para promover a vida, para promover relações mais fraternas. A paz, o amor, estão sendo promovidos? Estes são sinais do reino. O reino de Deus é algo sempre a ser construído. Nossa missão nunca está acabada. Terminaremos nossa missão aqui quando morrermos. Sempre estamos aprendendo. Isto faz parte da dinâmica da vida paroquial.

Nós acreditamos em Jesus. Não podemos correr o risco de depositar nossa fé em uma pessoa. Estou seguindo a Cristo Jesus? Ou estou seguindo àquela pessoa? Todos nós somos em Cristo. Servimos a Cristo Jesus. Quando amamos a Cristo, vamos aprender a nos colocar dentro de nossas famílias, dentro de nossa paróquia, a ser instrumento.

Quanta alegria em irmãos de poder resgatar a história de nossa paróquia em fotos e vídeos. Estamos colhendo os frutos que outras pessoas plantaram. Estamos semeando para que outros possam colher. A história que não para. Estou como quinto pároco. É uma história que continua. A história não depende de mim. Saindo daqui, Deus trará outros missionários para continuar esta história. A missão se faz a muitos pés, com a doação de muitos irmãos. Que nesta Santa Eucaristia possamos renovar nosso espírito missionário, a necessidade que temos da Palavra de Deus, para continuar resistindo a todas as tentações, para pregar a Palavra do Senhor.

Após a comunhão, fez-se uma belíssima homenagem a nossa padroeira Sagrada Família. Ana Caroline leu uma mensagem que relembrou um pouco da história dos 55 anos da Paróquia e mostrou a importância da Sagrada Família para nossas famílias.

Pe. Laurindo agradeceu a todos pela história que construímos juntos. Chamou a frente, a família de Nilda Cangussu, três gerações a serviço de nossa paróquia. Também convidou Padre Herbert e o Irmão Guilherme, marcos da continuidade da evangelização. Cantou-se os parabéns a Paróquia pelos seus 55 anos da Paróquia.

Vários fiéis enviaram seus votos pela passagem do aniversário de nossa paróquia. Veja alguns:

Heloísa Porto de Moura: Parabéns para nossa Paróquia pelos 55 anos de Evangelização ...São 55 anos de muita dedicação, amor e compromisso para a edificação da nossa Igreja..

Maria Zilda Lopes: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo, pelos 55 anos de nossa Paróquia!
 
Luciano Marcos Silva: Parabéns a nossa comunidade de fé por esta linda história de missão nos seus 55 anos. Sou grato pela educação da fé que recebi nesta paróquia.
 
Gisele Escobar: Que Deus abençoe sempre mais a nossa Paróquia que faz parte da minha história. Parabéns aos queridos sacerdotes que tão bem cumprem o mandato de Jesus.

Clique aqui para ver a cobertura fotográfica completa.

Texto: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família
Foto: Ana Carolina / PasCom Sagrada Família

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