Pe. Laurindo: "Aquele que foi levantado é que nos mostra o caminho da salvação, da ressurreição."

 

A celebração eucarística do 4º Domingo da Quaresma aconteceu às 18h na Matriz Sagrada Família, devido aos decretos de combate a pandemia. A Santa Missa foi presidida pelo nosso pároco Pe. Laurindo Aguiar, msf. O Irmão Guilherme, msf também esteve presente.

Padre Laurindo acolheu a todos os presentes na Matriz, bem como os fiéis que acompanharam a transmissão pelas redes sociais da Paróquia. Neste segundo fim de semana do mês, rezamos por todos os dizimistas que contribuem para a manutenção de nossa paróquia.

Em sua homilia, Padre Laurindo refletiu:

"Escutamos no início do Evangelho deste dia a palavra que Jesus disse a Nicodemos: 'Do mesmo modo que Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, para que todos os que nele creem, tenham a vida eterna.'  Este domingo para a Igreja é o Domingo da Alegria, no sentido desta palavra que Jesus diz a Nicodemos. A conclusão de toda a história da salvação, em que Deus veio ao encontro do seu povo, revelando seu amor. Aqui Moisés levantava a serpente para que o povo tomasse consciência, o povo pudesse ver a Deus, quão grandioso o amor de Deus. Um Deus que vem para libertá-los. Um Deus que vem para caminhar com cada um deles."

"O Evangelho também nos diz que para que todos creiam: 'Deus amou tanto o mundo, que deu seu Filho Unigênito, para que todo que nele crer, não morra, mas tenha a vida eterna.' O crer sempre está ligado ao ato de acolher. Acolher uma pessoa, acolher a sua mensagem, acolher a sua vida. Comungar da vida que é oferecida. Deus, desde antes da criação, já existia. O Evangelho que escutamos hoje foi o de São João. É o evangelista que vai dizer para nós: 'Deus é amor'. O amor de Deus é anterior a criação. O amor estava em Deus. O amor era Deus. O Verbo estava em Deus e este Verbo se fez carne. Posteriormente, este Deus que era amor em si mesmo, se revela de que forma? Se revela em seu ato criador. Deus expressa seu amor na sua criação. Deus viu que tudo era bom. A criação como extensão do amor de Deus.  Para que nós pudéssemos olhar para a criação, olhar para as obras criadas e descobrir o quanto Deus nos quer bem. O quando Ele quer que nesta criação feita podemos contribuir com seu projeto de amor."

"E poderíamos dizer que este Deus, devido ao pecado do ser humano, o desvio no caminho, o desvio da proposta do reino, Deus tentou de certa forma sempre reunir o seu povo. Mas, como nos fala a Primeira Leitura, o povo não quis escutar a voz de Deus. Zombava dos enviados de Deus. Desprezavam suas palavras. Até que o furor do Senhor se levantou contra eles. Então o desvio, o povo que deixou de fazer o bem e aprendeu a fazer o mal, é o povo que estava construindo a sua destruição. De um povo livre, passou a ser um povo escravizado. De um povo que agora perdeu o que tinha de mais precioso, que era a liberdade para progredir na fé. Mas Deus, com seu olhar de benevolência, que envia seus mensageiros, como os profetas. Deus enviou todos os profetas para que pudesse falar em seu nome. Comunicar não o pecado em si, mas comunicar o seu amor. Comunicar a alegria de poder ver este povo reunido, este povo feliz. Para ver este povo feliz, constituir uma aliança, era preciso mudar de vida, era preciso deixar o mal. Mas nem mesmo com os profetas essas pessoas conseguiram perceber o grandioso amor de Deus."

"E por fim, este amor de Deus ultrapassou todas as barreiras humanas, todos os limites humanos. Deus envia seu próprio Filho, para que através do Filho, nós possamos conseguir a vida que Ele pode nos dar, que é a vida eterna, que é a salvação. A felicidade junto dele. Para isso, foi preciso que o Filho de Deus seja levantado. Na dimensão da cruz. Aquele que foi levantado é que nos mostra o caminho da salvação, da ressurreição. A cruz para nós não é um sinal de maldição. A cruz para nós não é um evento. A cruz para nós é uma realidade de vida, uma realidade de amor. Através da cruz, Deus revela sua capacidade de amar sem limites. A cruz é fruto do amor de Deus. A razão da nossa alegria é saber que Deus é amor, que Deus é misericórdia, que Deus é gratuidade. Aquilo que nos fala São Paulo na Segunda Leitura.  Este Deus que quer nos salvar todos os dias, que quer nos evangelizar para fortalecer a fé em seu Filho. E assim como seu Filho, é capaz de dar a vida pelos nossos irmãos."


Ao fim da celebração Pe. Laurindo agradeceu a todos os dizimistas e aos fiéis que estiveram presentes tanto presencialmente quanto pela transmissão. O presbítero também lembrou da Novena de São José, que está acontecendo às 8h30min no Canal do Youtube da Paróquia Sagrada Família de Januária.


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Texto e foto: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família



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