Pe. Laurindo: “Nossa Senhora da Salette transmite a mensagem de reconciliação, de conversão”.

 Na noite de 19 de setembro, aconteceu na Matriz Sagrada Família a Santa Missa da Festa de Nossa Senhora da Salette, padroeira da Congregação dos Missionários da Sagrada Família. Antes, porém, às 17h, foi realizado um Momento Mariano, com a reza do Santo Terço, seguido de Adoração ao Santíssimo Sacramento.

Pe. Marconi Nunes Lira, msf presidiu a celebração eucarística, que foi concelebrada pelos padres Laurindo Aguiar, msf e Herbert Rohleder, msf. O Frater Ronaldo, msf também esteve presente.

Após proclamar o evangelho, Pe. Laurindo acolheu Pe. Herbert e Pe. Marconi, e também o frater Ronaldo, que esteve em nossa diocese, para assessorar o Retiro Missionário. Pe. Laurindo assim refletiu em sua homilia:

 

“Estamos aqui reunidos em sintonia com a nossa Congregação dos Missionários da Sagrada Família e os missionários saletinos, neste dia que celebramos Nossa Senhora da Salette. Ela que inspirou a vocação do nosso fundador da Congregação dos Missionários da Sagrada Família, o padre João Batista Berthier. Nós temos Nossa Senhora como nossa patrona, intercessora da congregação. Esta congregação que nasceu deste chamado que fez o Pe. Berthier, de trabalhar pelas vocações, trabalhar pelas missões de evangelização, de trabalhar também pelas famílias. Lembrar de Nossa Senhora da Salette é lembrar da importância que Nossa Senhora tem na Sagrada Família, para todos nós e para toda nossa Igreja.”

 

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“Hoje é um dia de renovação vocacional, dia de renovação espiritual para todos nós. Dia de renovação do nosso ser missionário, da nossa entrega, do nosso serviço, da nossa participação para a conversão, para que tantos outros corações possam experimentar da misericórdia de Deus. Dia 19 de setembro de 1846, foi o ano que Nossa Senhora da Salette apareceu a duas crianças: Maximino e Melania, em uma montanha. E esta montanha que deu o nome de Nossa Senhora da Salette. A montanha da Salette. Nossa Senhora foi ao encontro destas crianças para revelar os desígnios de Deus, com o coração materno, coração de mãe, coração cheio de compaixão, coração cheio de amor, que ali transmite uma mensagem de amor e uma mensagem também de advertência. Um chamamento à conversão, à penitência, a uma mudança de vida.”

 

“Dentro da aparição, temos algumas imagens de Nossa Senhora, ela aparece chorando. Acentuar a dimensão da dor, do sofrimento da mãe que chora por todos os seus filhos. Que chora por ver seus filhos desviados, ter tomado outros rumos que não os caminhos do Senhor. Afastado da Igreja, afastado da oração, afastado do dia do Senhor por excelência, que é o domingo. Domingo, dia de encontrar com o Senhor, dia do louvor, dia que fazemos memória e renovamos o nosso sim no mistério salvífico de Deus para toda a humanidade, para todos nós, que é a Sagrada Eucaristia. O homem que se desviou do caminho do Senhor.  Aqui, as consequências deste afastamento, é o não cultivo à oração, o não exercício da Palavra de Deus. Este sofrimento desta humanidade que caiu em pecado, este afastamento, Nossa Senhora vem dizer para todos nós, como disse naquela época, para aquele povo, que este afastamento tem como consequência a dor, tem como consequência o sofrimento. E para que este povo não sofra tanto, ela transmite a mensagem de reconciliação, de conversão.”

 

Ao fim da celebração eucarística, Pe. Laurindo convidou o Frater Ronaldo para se apresentar. Frater Ronaldo disse sobre a importância de se participar do retiro missionário. Em seguida, Pe. Laurindo, junto com os outros padres e a assembleia, rezou a oração pedindo a intercessão de Nossa Senhora da Salette. Após saudar Nossa Senhora da Salette, os Missionários da Sagrada Família e os Missionários Saletinos, rezou-se uma Ave-Maria.

 

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Fotos: Vitória Silva / PasCom Sagrada Família

Texto: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família