Pe. Laurindo: "A Eucaristia é o ápice da vida da Igreja!"


 Abrir o coração para sentir a presença de Jesus, no Santíssimo Sacramento do altar, refletiu Padre Laurindo, msf, na celebração dessa quinta-feira, 03 de junho, em que a Igreja celebrou a Solenidade de Corpus Christi.

Assim falou em sua homilia:

"Depois de muitas festas que festejamos a centralidade de nossa fé, celebramos hoje a Solenidade de Corpus Christi, do Corpo e Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo. Ela nos retorna à Quinta-feira Santa, da instituição da Santa Eucaristia, da vida de Jesus com seus discípulos, da sua entrega e das suas palavras finais. É recordar esse alimento que dá vida a missão da nossa Igreja. A Eucaristia para nós é a presença real".

"Como podemos reconhecer essa presença real"? , indagou-nos Padre Laurindo. "Isso só acontece se compreendermos o sentido de Deus, como ele faz e age. A liturgia nos fala que, isso será possível se compreendermos o sentido da aliança de Jesus com o seu povo. Um povo que para manter a aliança oferecia o sacrifício do sangue dos animais, como forma de demonstrar a comunhão da aliança com Deus. Uma aliança que também se fez através da palavra revelada a Moisés. Percebemos que ao longo da história essa aliança sempre foi quebrada e retomada".

"A Segunda Leitura nos fala da Nova Aliança proposta por Deus, essa que não será mais passageira, mas nova e eterna. Assim ele envia o seu Filho, que nasce no seio de Maria, se torna corpo e vida entre nós. Reconhecemos Jesus, que é homem como nós, menos no pecado", refletiu nosso Pároco.

"Reconhecer Jesus no Santíssimo Sacramento do altar é reconhecer que, ele mais que homem é a verdade definitiva. Quando reconhecemos que Jesus é Filho de Deus, nós nos colocamos diante dele, não como homem, mas como Deus que, é Pai, Filho e Espírito Santo. Se estamos diante do pão e do vinho, que depois de consagrado é o corpo e o sangue do Pai, ali nos curvamos, porque é Deus que está diante de nós".

Padre Laurindo disse-nos ainda que, "a Santa Eucaristia é a oportunidade de nos colocarmos diante do Pai e nos alimentarmos da sua vida, do seu corpo e sangue, assim como da palavra, de forma que possamos acolher a Eucaristia como sacrifício de libertação. Não fazemos apenas memória na Eucaristia, estamos oferecendo a Deus um sacrifício".

"A Igreja é o instrumento que Cristo deixou com os Apóstolos que, com a sucessão apostólica, se faz diante do Ministério ordenado. São poucos os momentos que o Santíssimo sai pelas ruas. É um momento que podemos expressar nossa fé e alegria ao mundo. Que podemos mostrar que o mundo pode alimentar da pessoa de Jesus e declaramos isso publicamente, porque nossa fé é pública."

"Jesus diz que aquele que comunga do corpo e sangue torna-se sal da terra e luz no mundo. Quem comunga da vida de Jesus torna-se diferente. Nesse tempo de pandemia, em que muitas pessoas têm vivido angustiadas, mais do que nunca, nós Cristãos precisamos ser profetas da alegria e da esperança, revelando a Palavra de Deus que é salvação. A Eucaristia é o ápice da vida da Igreja".

"Peçamos a graça do Espírito Santo para que possamos receber a Eucaristia e adorar Jesus em Espírito e verdade. Fazer nossa oferenda agradável a Deus para que esse mundo tenha mais amor, mais paz e mais justiça", concluiu.

Ao final da Santa Missa o Santíssimo saiu em carreata ao encontro dos fiéis que, em frente às suas casas, prepararam pequenos altares para homenagear a passagem do Santíssimo. Aqueles que puderam, enfeitaram seus carros, outros de bicicleta, obedecendo ao distanciamento, acompanharam a carreata pelos bairros. Durante a carreata, alguns fiéis permaneceram rezando na Matriz. No retorno à Matriz, um momento belíssimo de adoração ao Santíssimo, de muita oração e, sobretudo, agradecimento a Deus.


Clique aqui para ver a cobertura fotográfica completa.


Texto: Juciane Francisca / PasCom Sagrada Família

Foto: Abdias Lacerda / PasCom Sagrada Família

Comentários

Postagens mais visitadas